O TIRO PELA CULATRA DE TRUMP: COMO O BULLYING CONTRA O BRASIL FORTALECEU NOSSAS PARCERIAS
O TIRO PELA CULATRA DE TRUMP: COMO O BULLYING CONTRA O BRASIL FORTALECEU NOSSAS PARCERIAS
A tentativa de Donald Trump de impor sanções comerciais ao Brasil, com tarifas punitivas sobre produtos como aço e alumínio, revela não apenas seu desprezo pelas regras multilaterais do comércio, mas também sua visão distorcida de poder e influência global. No entanto, como destacou o Washington Post, esse tipo de bullying está saindo pela culatra — e com razão.
Trump parece não entender que o Brasil de hoje não é o quintal submisso que parte da direita americana gostaria que fosse. Ao adotar uma postura agressiva e unilateral, os Estados Unidos, sob sua liderança, vêm empurrando o Brasil para os braços de outras potências, como a China, que trata seus parceiros comerciais com mais pragmatismo e menos arrogância.
Em vez de enfraquecer nossa economia, as sanções impostas por Trump impulsionaram o debate interno sobre a necessidade de diversificar nossas exportações, fortalecer o comércio Sul-Sul e investir em acordos que valorizem a soberania nacional. O governo brasileiro, apesar das dificuldades, respondeu com firmeza e buscou respaldo internacional — inclusive na OMC — para denunciar as práticas abusivas dos EUA.
O resultado? O mundo assiste à decadência de uma liderança que se pretende imperial, mas que vive em conflito até com seus próprios aliados. Enquanto isso, o Brasil tem a oportunidade de construir novas pontes, com base no respeito mútuo, na cooperação técnica e no interesse comum.
Trump, ao tentar punir, acabou revelando sua própria fraqueza: a incapacidade de lidar com um mundo multipolar, no qual o Brasil não se curva — mas dialoga, propõe e resiste. E se ele imaginava que ameaças e tarifas nos colocariam de joelhos, o recado já foi dado: o bullying não funciona com quem tem dignidade e projeto de nação.