Gustavo Maia da Uol, De acordo com um dos nove textos temáticos presentes no segundo volume do relatório, que aborda a colaboração de civis com a ditadura, as empresas Mendes Júnior, Setal e Rabello admitiram membros das Forças Armadas em cargos de comando "para tentar facilitar sua atuação junto a agências estatais". As duas primeiras estão, hoje, entre as empreiteiras suspeitas de pagar propina para fechar contratos com a Petrobras. Outras três empreiteiras citadas no documento são hoje citadas na operação, e teriam sido favorecidas durante a ditadura. "Se antes do golpe civil-militar de 1964 havia no Brasil empresas importantes no setor de construção civil, ao final do regime tínhamos um quadro de grandes grupos de diversificada atividade econômica e atuação internacional, formados a partir de firmas da construção. Esses conglomerados econômicos, como Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, permanecem poderosos até hoje", relata o texto. http:/
“Nenhum direito a menos, nenhum passo atrás”