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Mostrando postagens de dezembro 16, 2014

Na Eletrobras é a mesma coisa

Alves … sou empregado da Petrobras há 34 anos. Saio de Natal, onde moro, e viajo para a província petrolífera de Urucu no estado do Amazonas. Trabalho 12 horas por dia durante quinze dias, faça chuva ou sol. Entre nós, peões do rés do chão, há tucanos como em todas as categorias de trabalhadores, felizmente eles são minoria. O corpo diretivo da empresa é tucano em quase a totalidade. Os governos trabalhistas mantiveram os diretores e gerentes herdados da era FHC sob o argumento da meritocracia. Não houve a renovação que nós, empregados, esperávamos. Todos esses gerentes cujos nomes aparecem nas manchetes ligados a ilícitos são tucanos pré Lula. A Petrobras é outra desde 2002: há investimentos, novos projetos, recomposição ainda insuficiente do efetivo… mas as práticas gerenciais tucanas persistem, os gerentes e fiscais de contratos são os mesmos de sempre, os sinais exteriores de riquezas de muitos funcionários ligados a compras e gerenciamentos de contratos são evidentes

Está cada vez mais difícil para o PSDB continuar fingindo que não tem nada a ver com o escândalo

Está cada vez mais difícil para o PSDB continuar fingindo que não tem nada a ver com o escândalo das empreiteiras e que não recebeu delas contribuições milionárias. Apesar da ajuda que o partido recebe dos jornalões que não o associam ao escândalo e querem apresentar como se fossem coisas estanques – uma é a Petrobras e suas ligações com empresas, outras as “inocentes” contribuições das mesmas empresas que chegam ao tucanato… Ajuda, para ficar em um exemplo apenas, como a dada pela Folha de S. Paulo, no fim de semana (domingo) quando publicou com todas as letras reportagem sobre o festival de doações da empreiteira Queiroz Galvão ao PSDB e aos seus candidatos na eleição deste ano, muito deles ocupantes de cargos, caso do dr. Geraldo Alckmin, que fez campanha, tentou e se reelegeu para um 4º mandato de governador.. A reportagem da Folha, a partir de várias planilhas apreendidas pela Polícia Federal (PF) em escritórios da empresa, diz que a empreiteira calcula o percentual da doação