Meu caro Joaquim Louredo Gratificante encontrar publicações na internet que, embora despretensiosas, apresentam com sobriedade, buscando informar, debater e incentivar a formação da consciência política coletiva. Depois de ler o texto que trata da condenação do deputado estadual Kaká Mendonça, sou forçado a discordar de você e também do ditado popular que diz que “a Justiça tarda mas não falha.” No caso de deputado Kaká Mendonça, a Justiça tarda, as vezes falha e parece que usa nariz de palhaço. Depois de processado, julgado e condenado (em primeira instância) a mais de oito anos de cadeia por formação de quadrilha, Kaká foi o único integrante do bando que tentou extorquir o Governador que conseguiu se reeleger. A Lei concede ao parlamentar o direito de recorrer em liberdade. Pela cadeia ele provavelmente não passou nem prá visitar o colega e ex-chefe do bando, Carlão de Oliveira, que uma hora está preso, outra hora solto e dali meia hora preso de novo. A certeza da impunidade e
“Nenhum direito a menos, nenhum passo atrás”