O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), está no epicentro de uma guerra religiosa. Há dez dias, a prefeitura paulistana decidiu fechar o templo da Igreja Mundial do Poder de Deus, que funciona no galpão de uma antiga fábrica na rua Carneiro Leão, no Brás, região central de São Paulo, por falta de alvará e documentação, além do risco de segurança aos fiéis. A igreja, no entanto, apresenta cópias de um documento do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) que assegura as condições de segurança do edifício onde são realizados os cultos. Após o fechamento, os líderes da Mundial passaram a fazer duros ataques ao prefeito em seus programas religiosos no Canal 21, arrendado pelo grupo, na Rede TV, e em outras retransmissoras por todo o País. A igreja recebeu a solidariedade do pastor Silas Malafaia, da Assembléia de Deus, que também passou a criticar Kassab na televisão e a desafiá-lo a fechar escolas de samba que também não teriam alvará. A Mundial do Poder de Deus, lider
“Nenhum direito a menos, nenhum passo atrás”