O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), está no epicentro de uma guerra religiosa. Há dez dias, a prefeitura paulistana decidiu fechar o templo da Igreja Mundial do Poder de Deus, que funciona no galpão de uma antiga fábrica na rua Carneiro Leão, no Brás, região central de São Paulo, por falta de alvará e documentação, além do risco de segurança aos fiéis. A igreja, no entanto, apresenta cópias de um documento do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) que assegura as condições de segurança do edifício onde são realizados os cultos.
Após o fechamento, os líderes da Mundial passaram a fazer duros ataques ao prefeito em seus programas religiosos no Canal 21, arrendado pelo grupo, na Rede TV, e em outras retransmissoras por todo o País. A igreja recebeu a solidariedade do pastor Silas Malafaia, da Assembléia de Deus, que também passou a criticar Kassab na televisão e a desafiá-lo a fechar escolas de samba que também não teriam alvará.
A Mundial do Poder de Deus, liderada pelo apóstolo Valdemiro Santiago, é uma dissidência da Igreja Universal do Reino Deus e tem feito cultos grandiosos. Reúne de 10 mil a 30 mil pessoas. Após o fechamento do templo, seus líderes alugaram o estádio do Canindé, da Portuguesa de Desportos, para a realização de seus encontros religosos.
Santiago alega sofrer perseguição religiosa. Os líderes da Mundial dizem suspeitar que políticos do governo Kassab ligados a grupos católicos e também à Universal teriam arquitetado o fechamento do templo para prejudicar a igreja. Os religiosos da Mundial afirmam também que a prefeitura utiliza a concessão de alvará como instrumento político.
“É a velha mania de criar dificuldades para depois vender facilidades. No Rio de Janeiro, não há a necessidade de alvará para templos religiosos. Por que aqui existe isso? Bastaria a comprovação de um documento, como temos o do Crea, para garantir que o prédio não cai e é seguro”, diz o pastor Ronaldo Didini, ex-Universal e Internacional da Graça, hoje ligado à Mundial. “Recentemente caiu um sino de 300 quilos na catedral da Sé e não fecharam o templo católico. Também nunca vi extintores de incêndio dentro de uma igreja católica. Querem que nós tenhamos 250 banheiros no templo. Existe isso na catedral da Sé?”, questiona Didini.
Após o fechamento, os líderes da Mundial passaram a fazer duros ataques ao prefeito em seus programas religiosos no Canal 21, arrendado pelo grupo, na Rede TV, e em outras retransmissoras por todo o País. A igreja recebeu a solidariedade do pastor Silas Malafaia, da Assembléia de Deus, que também passou a criticar Kassab na televisão e a desafiá-lo a fechar escolas de samba que também não teriam alvará.
A Mundial do Poder de Deus, liderada pelo apóstolo Valdemiro Santiago, é uma dissidência da Igreja Universal do Reino Deus e tem feito cultos grandiosos. Reúne de 10 mil a 30 mil pessoas. Após o fechamento do templo, seus líderes alugaram o estádio do Canindé, da Portuguesa de Desportos, para a realização de seus encontros religosos.
Santiago alega sofrer perseguição religiosa. Os líderes da Mundial dizem suspeitar que políticos do governo Kassab ligados a grupos católicos e também à Universal teriam arquitetado o fechamento do templo para prejudicar a igreja. Os religiosos da Mundial afirmam também que a prefeitura utiliza a concessão de alvará como instrumento político.
“É a velha mania de criar dificuldades para depois vender facilidades. No Rio de Janeiro, não há a necessidade de alvará para templos religiosos. Por que aqui existe isso? Bastaria a comprovação de um documento, como temos o do Crea, para garantir que o prédio não cai e é seguro”, diz o pastor Ronaldo Didini, ex-Universal e Internacional da Graça, hoje ligado à Mundial. “Recentemente caiu um sino de 300 quilos na catedral da Sé e não fecharam o templo católico. Também nunca vi extintores de incêndio dentro de uma igreja católica. Querem que nós tenhamos 250 banheiros no templo. Existe isso na catedral da Sé?”, questiona Didini.
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