Sugeriu, assim meio indiretamente, que Ricardo Teixeira está há tempo demais no comando da CBF. Para o presidente da República, a entidade deveria trocar de chefe a cada oito anos. "Eu não posso falar da CBF porque é uma entidade particular e eu não posso votar, não posso dar palpite. Eu acho que, se a CBF adotasse o que eu adotei quando era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, a cada oito anos a gente trocava a direção da CBF. No sindicato, a gente trocava", disse. A declaração tem peso, não só porque seu autor é quem é, mas também porque Lula, para seu imenso crédito, abriu mão de tentar uma terceira eleição que, convenhamos, seria um passeio. Ou seja, ele tem moral. Teixeira está há 21 anos no poder. Nesse aspecto, é um verdadeiro “africano”. Comporta-se como um dos líderes eternos de nações desse continente, que não sabem abrir mão do poder. Recusam-se a formar um sucessor e a criar condições minimamente saudáveis para uma possível alter
“Nenhum direito a menos, nenhum passo atrás”