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Mostrando postagens de agosto 2, 2016

Exclusão e pobreza é resultado da crise que se instalou no país

Dias atrás, eu chamava a atenção para uma característica da crise brasileira. A crise atual começou afetando as empresas, inclusive as maiores atingidas pela lava-jato, diretamente e em seu multiplicador. Em seguida, chegou à classe média. A venda de bens duráveis, automóveis em primeiro lugar, despencou. As inadimplências bancária e comercial subiram. Os setores de baixa renda eram os menos atingidos em função da rede de proteção social construída nos últimos 20 anos e intensificada nos últimos 10 anos. Essa rede de proteção social vai muito além do bolsa-família, pois abrange os sistemas sociais, previdenciário e de emprego. Na medida em que aumente a taxa de exclusão e de pobreza, a demanda de entrada na rede de proteção social aumentará. Mas as medidas adotadas contra a crise fiscal reduzem a rede de proteção social e dificultam a entrada nela dos novos pobres. E isso ocorre nos níveis federal, estadual e municipal.  debatesculturais

AO MENOS 73 PREFEITURAS DO RS PODEM PARCELAR SALÁRIOS ATÉ O FIM DO ANO

Luís Eduardo Gomes, Sul 21 - A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) divulgou nesta terça-feira (02) um estudo indicando que pelo menos 73 prefeituras do Estado podem parcelar salários de seus servidores até o fim do ano. No levantamento, realizado entre abril e junho deste ano, a Famurs obteve respostas de 306 dos 497 municípios do Estado. O estudo aponta que o principal motivo para as dificuldades financeiras dos municípios, segundo 89% dos entrevistados, é o atraso nos repasses feitos pelo governo federal. Segundo a entidade, as prefeituras gaúchas deixaram de receber R$ 209,6 milhões da União no primeiro semestre. Na sequência, foram citados o corte de verbas estaduais (83%) e o aumento das despesas com folha de pagamento (57%).