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OPINIÃO DO LEITOR

Meu caro Joaquim Louredo

Gratificante encontrar publicações na internet que, embora despretensiosas, apresentam com sobriedade, buscando informar, debater e incentivar a formação da consciência política coletiva.
Depois de ler o texto que trata da condenação do deputado estadual Kaká Mendonça, sou forçado a discordar de você e também do ditado popular que diz que “a Justiça tarda mas não falha.”
No caso de deputado Kaká Mendonça, a Justiça tarda, as vezes falha e parece que usa nariz de palhaço. Depois de processado, julgado e condenado (em primeira instância) a mais de oito anos de cadeia por formação de quadrilha, Kaká foi o único integrante do bando que tentou extorquir o Governador que conseguiu se reeleger.
A Lei concede ao parlamentar o direito de recorrer em liberdade. Pela cadeia ele provavelmente não passou nem prá visitar o colega e ex-chefe do bando, Carlão de Oliveira, que uma hora está preso, outra hora solto e dali meia hora preso de novo.
A certeza da impunidade encoraja todos os que agiram ou agem fora da Lei. Isso talvez explica porque Kaká zombou da Justiça em entrevista concedida à reportagem da TV Candelária de Pimenta Bueno, veículo que, conforme comentário geral e nunca desmentido, é de propriedade do deputado.
Se muito, quinze dias atrás alguns se reuniram no Estádio Municipal para uma informal partida de futebol, onde o Governador Ivo Cassol fazia as vezes de atacante goleador, beneficiado pela proposital de zagueiros mais interessados em “fazer média” com o Governador do que afastar riscos de gol da grande área. E foi ai que o deputado, com a cara mais debochada do mundo, disse em alto e bom som que “no fim ninguém será preso mesmo”.
Zombou da Justiça, da Policia, do povo de Rondônia e também do Governador, autor da gravação que originou o processo e as condenações. Mas, como rato que perdeu o respeito pelos dentes e garras do gato e fica acostumado a puxar os bigodes do bichano preguiçoso, na quarta feira (10) Kaká Mendonça mandou que a matéria fosse repetida em sua emissora. A zombaria do deputado para com a Justiça invadiu de novo as casas pimentenses, alegremente estampada no redondo e sorridente rosto do parlamentar.
Quanto à Justiça, não se sabe se providências tomará. Uns dizem que a Justiça não tem jurisprudência para punir condenados que debocham das sentenças. Outros dizem que a Justiça, humilhada e impotente, partiu junto com o circo do Marcos Frota. Usava um nariz de borracha, redondo e reluzente, como disfarce....
Benê Barbosa

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