“Prazer, eu sou Marinho Chagas”. O
lateral-esquerdo titular da seleção brasileira na Copa de 1974 não precisava se
apresentar. Ele estava cercado de jornalistas esperando pelo privilégio de uma
conversa de cinco minutos com um dos maiores laterais da história do futebol
brasileiro pouco antes da inauguração da Arena das Dunas na sua Natal no
domingo, dia 26. Dias antes, foi a presidenta Dilma Rousseff quem fez questão
de estar com ele. Quarenta anos depois da sua Copa ele continua com o carisma
que o fez famoso nos anos 70.
“Quando a presidente Dilma esteve aqui, fizeram tudo para que a
presidente não falasse comigo. Eu fiquei sozinho, afastado. Aí, ela entrou e
falou ‘Marinho Chagas, meu amor’ e me beijou no rosto. Depois, ela botou a mão
na minha estátua e pediu: 'me dê sua mão, Marinho' e ficou de mão dada comigo”,
contou, orgulhoso.
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