Ele partiu aos 75 anos de idade deixando muitos amigos e muita saudade para seus familiares. Católico praticante e musico de primeira qualidade, Verte deixou sua marca e suas lembranças por onde passou.
Conheci o Verte tocando nas celebrações, nos encontros de casais, cursos de pais e padrinhos e de noivos na Comunidade Nossa Senhora de Fátima em Pimenta Bueno.
Ao lado de Dona Ana sua companheira de todas as horas, do filho Renato, da nora Ozenira e das duas netas a quem dedicava parte do seu tempo, de sua atenção e carinho. Com apurado senso de humor, Verte sempre tinha uma boa piada na ponta da língua, mesmo quando não estava bem de saúde e com poucos motivos para achar e fazer graça.
É, não tá muito ruim não. Nunca mais nos esquecemos desta frase. Foi num almoço dominical onde todos se deliciavam e elogiavam o prato e a cozinheira. Ele olhou para os convidados e soltou a grande frase do dia “ é, não tá muito ruim não” foi uma gargalhada só e daquele dia em diante ficou sendo nosso jeito de elogiar a comida quando estávamos juntos.
Outro dia ele conseguiu um papel com logomarca do DETRAN escrito “IDOSO” e colou no para brisa do carro, logo justificou – não sou eu, é o carro” . Segundo ele, velho era o carro e não ele.
Vamos demorar acostumar sem a sua presença, mas jamais nos esqueceremos de suas histórias, piadas e brincadeiras e de seus bons exemplos de como se deve tratar os amigos, a família e as pessoas.
Verte faleceu ontem a tarde vítima de complicação renal e foi enterrado neste sábado as 17:00 no cemitério local.
Verte faleceu ontem a tarde vítima de complicação renal e foi enterrado neste sábado as 17:00 no cemitério local.
Um dia ele dormiu e acordou na sua cama, ontem ele dormiu para acordar na casa do pai. Ficaremos com a saudade e com seus belos exemplos.