Não, eu não estou equivocado, todos nós sabemos que a ex-Prefeita Inês Zanol é do PSB e foi eleita duas vezes com o numero 40. Mas nesse momento, suas visitas não fazem parte da estratégia de fortalecimento de seu partido paras as eleições de 2010, mas do fortalecimento do PP para a eleição do Brito
Vou recorrer à alguns trechos do artigo do Mauricio Dias de Carta Capital para tentar interpretar a atitude da Ex-Prefeita e de um ex- petista agora presidente do PSB local.
No Artigo em especial ele analisa a trajetória política do ex-petista Fernando Gabeira e do ex-comunista Roberto Freire.
“A migração dos esquerdistas para a direita é uma trajetória comum na história republicana brasileira, embora não seja um fenômeno exclusivo do Brasil como é, por exemplo, essa curiosa fruta nativa da Mata Atlântica chamada jabuticaba.
Agressivo e delicado são dois adjetivos usados intencionalmente para explicar aos que eventualmente não sabem que Freire e Gabeira usaram armas diferentes contra a ditadura militar brasileira. Agressivo era Gabeira que optou pela ação armada. Delicado era Freire que se lançou na oposição política. O ruim é quando esses ex-militantes de esquerda passam a servir à direita e se esquecem de todas as outras ideias nas quais acreditavam e pelas quais se batiam. Um parlamentar do PPS, Fernando Coruja, com destaque no Congresso, atacou a proposta de Lula de consolidar as leis sociais e torná-las permanentes, como Getúlio Vargas fez com as leis trabalhistas. A entrevista do deputado foi publicada no mesmo jornal em que Lula deu uma entrevista de valor capital. Entre outras coisas, o presidente lembrou:
“Sou de um tempo de dirigente sindical que, quando a gente falava de salário mínimo, as pessoas já falavam logo de inflação. Nós demos desde que cheguei aqui, 67% de aumento real para o salário mínimo e ninguém mais fala de inflação”.
Pode até ser mera coincidência, mas o trecho a seguir, do artigo de Carta Capital deixa muito claro as razões que levaram ex-militantes de esquerda a mudarem suas posições em determinadas situações e momentos da história.
“A migração dos esquerdistas para a direita é uma trajetória comum na história republicana brasileira, embora não seja um fenômeno exclusivo do Brasil como é, por exemplo, essa curiosa fruta nativa da Mata Atlântica chamada jabuticaba.
Agressivo e delicado são dois adjetivos usados intencionalmente para explicar aos que eventualmente não sabem que Freire e Gabeira usaram armas diferentes contra a ditadura militar brasileira. Agressivo era Gabeira que optou pela ação armada. Delicado era Freire que se lançou na oposição política. O ruim é quando esses ex-militantes de esquerda passam a servir à direita e se esquecem de todas as outras ideias nas quais acreditavam e pelas quais se batiam. Um parlamentar do PPS, Fernando Coruja, com destaque no Congresso, atacou a proposta de Lula de consolidar as leis sociais e torná-las permanentes, como Getúlio Vargas fez com as leis trabalhistas. A entrevista do deputado foi publicada no mesmo jornal em que Lula deu uma entrevista de valor capital. Entre outras coisas, o presidente lembrou:
“Sou de um tempo de dirigente sindical que, quando a gente falava de salário mínimo, as pessoas já falavam logo de inflação. Nós demos desde que cheguei aqui, 67% de aumento real para o salário mínimo e ninguém mais fala de inflação”.
Pode até ser mera coincidência, mas o trecho a seguir, do artigo de Carta Capital deixa muito claro as razões que levaram ex-militantes de esquerda a mudarem suas posições em determinadas situações e momentos da história.
“Um escritor português, o anarquista Manoel de Souza, tratou desse trânsito político, esquerda-direita, na Europa.
“Muitos outros comunistas, maoístas e trotskistas (...) comeram na mesa dos condes e das marquesas, ou nos seus leitos, nas amenas praias mediterrâneas, em nome da reconciliação nacional e de um mundo melhor. Para eles, pelo menos.” “Alguém já disse que eles trocaram o desejo de salvar o mundo pelo oportunismo de salvar-se no mundo. Sobre eles, o português Souza despejou uma velha e contundente expressão popular da língua portuguesa, não se referindo à mãe que os deu à luz, e sim à condição de oportunistas, “alguém em quem nunca se devia confiar nem deve confiar”. A invenção não é mesmo nossa, mas, sem dúvida, há brasileiros dando grande contribuição para aperfeiçoar esse comportamento.
QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COICIDÊNCIA;
Não tenho nenhuma pretensão de julgar e nem de condenar ninguém, mas de somente acompanhar as mudanças de curso e de discurso de algumas lideranças pelas quais ja tive grande apreço e admiração. Gosto tambem de fazer um paralelo entre as práticas e o discursos de certas lederanças nacionais como Freire e Gabeira e que são imitados mesmo de forma inconsciente por outras tendências e lideranças locais.
Não sei qual seria as pretensões do Dr. Mauro Nazif, mas já ouvi falar das intenções do Vereador Celso Bueno, integrante da legenda de postular uma vaga na Assembléia Legislativa pelo PSB. Como ficariam estas pretensões se o presidente do partido e sua principal liderança no Município estão a serviço de outra candidatura?
A estratégia da professora é reforçar o PP partido do ex-executor do INCRA com nomes que se destacaram nas ultimas eleições para vereador e que apesar de obterem belos índices de votação, não chegaram a se eleger.
O fortalecimento do PP ao invés do PSB pode estar no fato do partido estar vivendo uma grande crise em seu interior. Brigas judiciais envolvendo eleitos e não eleitos, aproximação com o PMDB de Rodnei Pedroso e disputa pela indicação de candidaturas nas próximas eleições. Estas questões são difícies de administrar quando fora do poder e isso devem estar no bojo destas articulações. Como se percebe, as questões envolvendo fidelidade partidária ainda terão novos e calorosos debates.