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É PETRÓLEO, LULA COMEMORA MAIS UMA DESCOBERTA


"É um momento histórico. Entramos em uma nova era e isso porque ainda não sabemos tudo o que há 'aí embaixo' nem todas as dificuldades que teremos para explorar esse petróleo", disse o Lula, em cerimônia na Marina da Glória, no Rio de Janeiro.A "nova era" permitirá que o Brasil se torne um dos maiores produtores mundiais de petróleo e, inclusive, exportador, afirmou o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.Ele entregou a Lula um pequeno barril com os primeiros litros do petróleo extraído da jazida na manhã de hoje e que foi passado de mão em mão e exibido no ar como um troféu da Copa do Mundo.
Tupi, em águas muito profundas do oceano Atlântico, na Bacia de Santos, a cerca de 290 quilômetros do litoral, é a primeira jazida que o Brasil começa a explorar no chamado pré-sal, um novo horizonte de prospecção situado a 7 mil metros de profundidade e abaixo de uma camada de sal de aproximadamente 2 mil metros.O pré-sal, com cerca de 8 mil quilômetros quadrados de extensão e de frente para os litorais de quatro estados -Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo-, pode transformar o Brasil em um dos dez maiores produtores mundiais de petróleo, segundo cálculos da Petrobras.
A Agência Nacional de Petróleo (ANP, regulador) calcula que as reservas em áreas do pré-sal, cuja exploração já foi concedida, podem alcançar os 80 bilhões de barris de petróleo, quase seis vezes mais do que as atuais reservas comprovadas do Brasil (de 14 bilhões de barris).Segundo Gabrielli, Tupi é a maior reserva de petróleo descoberta no mundo nos últimos 30 anos e sua produção começou muito bem, "com um petróleo cru de grande qualidade (28 graus na escala API), fluindo como era esperado".
O presidente da Petrobras destacou que a empresa precisou de apenas três anos desde o descobrimento da reserva, em 2006, para começar a extrair petróleo, quando geralmente esse processo exige entre seis e sete anos.Lula lembrou que foi avisado sobre o gigantesco descobrimento em 2006 e imediatamente decidiu que o Brasil tinha que começar a explorá-lo "o mais rápido possível"."Primeiro porque isso dá certa grandeza ao Brasil em suas negociações bilaterais e multilaterais; segundo porque coloca o Brasil com uma respeitabilidade maior do que a de um país com pouco petróleo; terceiro porque vai permitir que Petrobras aumente mais sua liderança em exploração em águas profundas", afirmou.Após dizer que não tem pressa em entrar na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o presidente comentou que o Brasil deve estabelecer com urgência um novo marco regulatório para a indústria do petróleo que permita ao Estado tirar mais proveito de sua riqueza.
A extração iniciada hoje faz parte de um teste que a Petrobras realizará durante 15 meses em Tupi para avaliar o comportamento da reserva, a drenagem dos fluidos e a extração submarina.Segundo a Petrobras, esse teste será fundamental para definir os novos projetos de desenvolvimento de todos as demais jazidas sobre as que a empresa já tem concessão no pré-sal.A fase inicial ocorrerá a partir de uma plataforma com capacidade para processar 30 mil barris diários de petróleo.O volume extraído passará a 100 mil barris em dezembro de 2010, segundo os planos da Petrobras.A companhia petrolífera planeja investir cerca de US$ 29 bilhões de dólares até 2013 para desenvolver suas jazidas no pré-sal e sua previsão é de extrair 1,3 milhões de barris diários já em 2013 e 1,8 milhões em 2020. EFE cm/jp
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