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O RIO GUAPORÉ e A SOJA DE RONDÔNIA


Quem viaja pelo Cone Sul de Rondônia, certamente se encantará com a beleza dos rios e com os campos de soja, arroz, milho e feijão que enche os olhos de qualquer visitante.

O verde das lavouras e o azul das águas se misturam e se confundem desenhando um cenário lindo e assustador.

A rodovia que liga Cerejeiras a Pimenteiras é um passeio por este cenário. No entanto, ha contradição entre estas duas realidades. O Rio Guaporé é o ponto turístico que mais atrai turistas e uma das principais fonte de renda e receita de cidades como: Pimenteiras, Costa Marques, Cabixi e Guajará Mirim, sem falar nos distritos e povos nativos que habitam às suas margens.


Por outro lado, o plantio de soja está se tornando a principal atividade econômica da Região.


O Rio Santa Cruz, um berçário onde se reproduz milhares de espécies de peixes que povoa o Rio Guaporé está ameaçado; A soja está a menos de 100 metros de suas margens e os defensivos agrícolas utilizados no combate a praga que ataca este tipo de plantação está envenenando as águas e colocando em risco a reprodução no Rio Santa Cruz, que deságua no Rio Guaporé que deságua no Rio Madeira e que leva vida, energia e progresso a Rondônia e ao Brasil.

As autoridades competentes devem agir rápido, estabelecendo um limite entre a proteção, a preservação das águas e da floresta e a exploração da terra que diga se de passagem, é um verdadeiro espetáculo, se não for o melhor, é um dos mais produtivos solos do Estado de Rondônia. Olhando de longe e pela altura de suas ramas, da para confundir a soja com plantação de algodão, dado a fertilidade da terra.

Uma lei estadual proibiu a pesca predatória, outra lei deveria proibir a exploração predatória as margens dos rios e da floresta. Afinal, de que adiantaria produzir tanto, enriquecendo uma meia dúzia, matando os peixes, as aves, a floresta, envenenando os rios e provocando o aquecimento do Planeta?

Joaquim Louredo

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