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As Relações Perigosas de Nikolas Ferreira

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  A cada nova revelação, vai ficando mais claro que Nikolas Ferreira não é apenas um deputado barulhento nas redes sociais, mas alguém que caminha em zonas cinzentas da política e da justiça. A denúncia que ele apresentou contra a deputada Duda Salabert — por suposto uso irregular de fundo eleitoral e que ganhou espaço na mídia como se fosse um ato de fiscalização legítima — agora aparece envolta em suspeitas graves. O material que embasou sua acusação teria sido fornecido por um grupo criminoso ligado à mineração ilegal em Minas Gerais, alvo da Operação Rejeito da Polícia Federal. Ou seja, enquanto posava de fiscalizador da moralidade pública, Nikolas se apoiava em documentos e informações produzidas por pessoas investigadas por corrupção, fraude em licenciamento ambiental e lavagem de dinheiro. Mais do que uma contradição, trata-se de um risco para a democracia: quando um parlamentar da base bolsonarista se vale de estruturas criminosas para tentar derrubar uma adversária polític...

ELE VOTOU CONTRA. ELE E MAIS CINCO

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  Contra a  Medida Provisória  cria o programa “Agora Tem Especialistas”, que permite parcerias com hospitais privados para agilizar o atendimento do SUS em áreas onde faltam médicos especializados. Em outras palavras: busca reduzir filas, acelerar diagnósticos e dar mais dignidade a quem depende da saúde pública. E, mesmo assim, seis deputados federais votaram contra: Bia Kicis (PL-DF) Carlos Jordy (PL-RJ) Luiz Felipe de Orleans e Bragança (PL-RJ) Mário Frias (PL-SP) Tiririca (PL-SP) Dr. Frederico (PRD-MG) O que significa esse voto? 1. Contradição política: Muitos desses parlamentares usam o discurso de “defesa do povo”, mas rejeitam medidas que atacam problemas reais da população, como as filas do SUS. 2. Defesa ideológica: A rejeição não parece vir de um argumento técnico robusto, mas de uma lógica de oposição sistemática ao governo, ainda que o preço seja sacrificar avanços no atendimento de saúde. 3. Isolamento: O fato de apenas seis votos contrários diante de ampla ...

As contradições do discurso neoliberal

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A ironia é que esse movimento vem justamente de quem sempre se apresentou como defensor da “livre iniciativa” contra o “Estado intervencionista”. A prática mostra outra realidade: O Estado norte-americano intervém diretamente no mercado para proteger empresas e empregos locais. As cadeias globais de produção — exaltadas como símbolo de eficiência neoliberal — passam a ser vistas como ameaça à segurança nacional. O mesmo discurso que acusava países emergentes de “protecionismo” agora defende barreiras tarifárias draconianas. Na prática, Trump destrói o mito da globalização como caminho sem volta.

Estados Unidos inicia colheita da soja sem pedidos da China: o que isso significa?

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A colheita da soja nos Estados Unidos começou em setembro com um fato inédito: nenhum pedido de compra da China, maior importador mundial da oleaginosa. Historicamente, a cada início de safra americana, Pequim já havia garantido milhões de toneladas para seus estoques estratégicos e para abastecer a indústria de rações. Este ano, a ausência de negócios escancara uma mudança profunda na geopolítica do comércio agrícola. Brasil ocupa o espaço deixado pelos EUA Enquanto os produtores norte-americanos aguardavam contratos, a China se antecipou e comprou praticamente toda sua necessidade para outubro e parte de novembro do Brasil. Foram 7,4 milhões de toneladas já asseguradas da América do Sul, número que cobre cerca de 95% da demanda estimada para o mês. O Brasil, que já é o principal fornecedor de soja para os chineses, consolida sua liderança e amplia a dependência estratégica de Pequim em relação ao nosso país. Perdas bilionárias para os EUA Especialistas calculam que, caso a China mant...

O FEITIÇO VIRANDO CONTRA O FEITICEIRO

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 Viva o tarifaço de Donald Trump! 🇺🇸👉🇧🇷 Trump achou que ia “ensinar o Brasil a se comportar” com uma tarifa de 50%. Resultado? 📉 Exportações pro Tio Sam despencaram. 📈 A China abriu os braços e levou quase 30% a mais de produtos brasileiros. 💰 O saldo da balança comercial foi um dos maiores já registrados em agosto. No fim das contas, o tarifaço serviu foi pra lembrar que o mundo não gira em torno da Casa Branca… gira em torno de quem tem soja, carne e minério pra vender. Trump tentou dar um golpe de mestre. Mas o Brasil respondeu com um: 🍋 “Quando a vida te dá limões, a gente faz caipirinha”. 🥭 E quando Trump te dá um tarifaço… a gente manda a manga direto pro prato do Xi Jinping.

AVENIDA DO CRIME

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  A Operação Carbono Oculto mostrou que o “crime organizado” não anda só de fuzil e moto na quebrada. Ele também desfila de terno caro na Faria Lima, bebendo vinho de 5 mil reais e pregando “responsabilidade fiscal”. 🍷💼 A direita neoliberal que idolatra a avenida como “símbolo de sucesso” agora tem que engolir: o PCC fazia negócios milionários com fundos e corretoras que vivem dando sermão sobre austeridade. 👀 Hoje as máscaras caíram. O crime engravatado é tão perigoso quanto o crime armado — só que rende muito mais. 👏 E o governo Lula mostrou que dá pra combater sem bala perdida, sem espetáculo midiático: é inteligência, investigação e coragem política. Pimenta na Web 🌶️ – porque pimenta na web dos outros é refresco.

BOLSONARO JÁ ESTÁ CONDENADO PELO PÚBLICO

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 O gráfico publicado pelo O Globo mostra um retrato muito claro: até mesmo entre os chamados eleitores “nem-nem”, que não se identificam diretamente com Lula nem com Bolsonaro, cresce a percepção de que o ex-presidente participou da tentativa de golpe e que sua prisão é justa. Em agosto de 2025, 58% acreditam que ele participou do atentado contra a democracia e 60% consideram justa sua prisão. Bolsonaro e a derrota da narrativa golpista O discurso de Bolsonaro de que não teria ligação com os atos golpistas perde força a cada pesquisa. A opinião pública começa a enxergar aquilo que já estava evidente: houve um ataque coordenado às instituições, e o ex-presidente foi protagonista desse processo. Essa rejeição não nasce de “paixão ideológica”, mas da constatação de fatos — algo que o próprio eleitor “sem posição” confirma. A tentativa de manter viva a narrativa de “perseguição política” não cola, porque os números demonstram que a maioria entende a prisão como um ato de justiça. O med...