Por que não houve déficit nas estatais com Temer e Bolsonaro?
Vamos esclarecer por que não houve déficit nas estatais federais durante os governos Temer e Bolsonaro, apesar da má gestão ou abandono. A explicação precisa envolver decisões políticas e econômicas, não apenas o número final.
🧾 Por que não houve déficit nas estatais com Temer e Bolsonaro?
✅ 1. Temer (2016–2018):
- Injetou mais de R$ 17 bilhões em capitalização de estatais como Infraero, Eletrobras e Correios.
- Fez isso para reequilibrar as contas dessas empresas e prepará-las para privatizações.
- O objetivo não era fortalecer o papel público das estatais, mas valorizá-las para venda.
- Resultado: com dinheiro novo do Tesouro, as contas ficaram “no azul”, gerando superávits artificiais.
✅ 2. Bolsonaro (2019–2022):
- Ao contrário de Temer, não investiu quase nada nas estatais.
- O governo abandonou a reestruturação e partiu para o sucateamento e venda de ativos.
- Cortou custos, reduziu investimentos e repasses, e deixou várias estatais em situação crítica.
- Com menos despesas operacionais, as estatais não geraram déficit — mas também não prestavam bons serviços ou investiam no país.
⚠️ ✅ 3. Lula (2023–2025):
O atual governo está recuperando o papel estratégico das estatais, como Petrobras e Correios.
Isso exige investimentos em modernização, pessoal, infraestrutura e inovação.
Resultado: um déficit temporário de R$ 3,91 bi, necessário para reconstruir o que foi desmontado.
Ao contrário de Temer e Bolsonaro, Lula aposta na capacidade pública das estatais para gerar desenvolvimento — não lucro imediato.
📊 Gráficos sem contexto não contam a verdade.
Ter superávit às custas de abandono é fácil. Difícil é reconstruir com responsabilidade., não ter déficit não significa boa gestão.
Temer usou dinheiro público para inflar os números.
Bolsonaro maquiou os resultados à custa de abandono e desmonte.