O que Eduardo Bolsonaro disse sobre a "anistia light"?
Em mensagens enviadas em 7 de julho de 2025, Eduardo escreveu:
> “Se a anistia light passar, a última ajuda vinda dos EUA terá sido o post do Trump. Eles não irão mais ajudar.”
“Temos que decidir entre ajudar o Brasil, brecar o STF e resgatar a democracia OU enviar o pessoal que esteve num protesto que evoluiu para uma baderna para casa num semiaberto.
Contexto: A “anistia light” referia-se a uma proposta alternativa que beneficiaria apenas manifestantes menos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 — enquanto defendia-se uma anistia mais ampla (“total”) para proteger todos, incluindo Bolsonaro. A mensagem sugere que a aprovação de uma versão “leve” da anistia poderia significar o fim do apoio dos Estados Unidos à causa .
Interpretação da PF: Segundo a Polícia Federal, o objetivo principal das mensagens não era proteger os manifestantes, mas garantir impunidade para Jair Bolsonaro. Ou seja, Eduardo dizia que a “real intenção” por trás desse tipo de anistia era favorecer seu pai.
Resumo claro:
Eduardo Bolsonaro alertou que, se passasse uma versão “light” da anistia, o apoio dos EUA — representado por Trump — seria bloqueado.
A escolha, apontou ele, seria entre “ajudar o Brasil, barrar o STF e resgatar a democracia” ou liberar os manifestantes do 8 de janeiro em regime semiaberto.
A PF interpretou essas mensagens como uma manobra voltada a tentar garantir impunidade a Jair Bolsonaro — e não como uma proposta justa ou voltada a todos os envolvidos.

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