BOLSONARO JÁ ESTÁ CONDENADO PELO PÚBLICO


 O gráfico publicado pelo O Globo mostra um retrato muito claro: até mesmo entre os chamados eleitores “nem-nem”, que não se identificam diretamente com Lula nem com Bolsonaro, cresce a percepção de que o ex-presidente participou da tentativa de golpe e que sua prisão é justa. Em agosto de 2025, 58% acreditam que ele participou do atentado contra a democracia e 60% consideram justa sua prisão.

Bolsonaro e a derrota da narrativa golpista

O discurso de Bolsonaro de que não teria ligação com os atos golpistas perde força a cada pesquisa. A opinião pública começa a enxergar aquilo que já estava evidente: houve um ataque coordenado às instituições, e o ex-presidente foi protagonista desse processo. Essa rejeição não nasce de “paixão ideológica”, mas da constatação de fatos — algo que o próprio eleitor “sem posição” confirma. A tentativa de manter viva a narrativa de “perseguição política” não cola, porque os números demonstram que a maioria entende a prisão como um ato de justiça.

O medo do passado e a esperança no presente

Outro ponto revelador é a pergunta sobre “o que dá mais medo”: 46% têm mais receio de Bolsonaro voltar contra apenas 25% que temem a continuidade de Lula. Isso mostra que, mesmo com críticas, a sociedade sabe diferenciar erros de governo de ameaças autoritárias. Bolsonaro simboliza instabilidade, autoritarismo e risco democrático. Lula, por sua vez, ainda é visto como alguém capaz de garantir governabilidade e avanços sociais.

Aprovação do governo Lula

Apesar de oscilações, a aprovação de Lula se mantém estável em torno de 40%–42%, enquanto a desaprovação, que já foi de 61% em maio, recuou para 53% em agosto. Esse movimento revela que, diante do contraste com o desastre bolsonarista, o governo petista recupera fôlego. Programas sociais, diálogo institucional e defesa da democracia são pontos que ainda garantem sustentação popular.

Conclusão

O Brasil vive um momento de definição histórica: de um lado, o bolsonarismo, que tentou implodir a democracia e agora tenta se vitimizar; de outro, Lula, que, mesmo sob fogo cerrado, ainda representa a defesa do Estado democrático e a possibilidade de avanços sociais. A pesquisa mostra que a sociedade, especialmente os “nem-nem”, já percebeu quem é ameaça e quem é solução. Bolsonaro é o medo. Lula, ainda, é a esperança.

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