Trump intensifica ofensiva contra o Brasil: alvos são Alcolumbre, Hugo Motta e relações com os BRICS



Brasília – 24/07/2025 – As relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos enfrentam um momento de alta tensão. O atual presidente norte-americano, Donald Trump, tem articulado uma ofensiva política direta contra o governo brasileiro, membros do Congresso Nacional e a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF).

A motivação por trás dos ataques estaria ligada a frustrações da Casa Branca com decisões tomadas internamente no Brasil — tanto no campo institucional quanto na política externa.

🔴 Pressão sobre o Congresso Nacional

Segundo fontes próximas ao Itamaraty, Trump estaria insatisfeito com a atuação do presidente do Senado, David Alcolumbre (União-AP), por não pautar propostas que visavam alterar a composição do STF — em especial, medidas que colocariam em xeque a permanência do ministro Alexandre de Moraes, figura central no enfrentamento aos ataques antidemocráticos de 2023.

Na Câmara dos Deputados, o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) também entrou na mira da Casa Branca por recusar-se a pautar o projeto de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. A medida é defendida por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e encontra eco em setores ligados à extrema direita internacional.

🌐 Geopolítica e BRICS

Outro ponto sensível para Trump é a condução da política externa brasileira. A aproximação do governo Lula com países do Sul Global — especialmente China, Rússia, Irã, África do Sul e Índia, no âmbito dos BRICS — tem sido interpretada pela gestão republicana como uma ameaça estratégica à influência dos EUA na América Latina.

Trump e aliados avaliam que o Brasil está “se afastando do Ocidente” e têm intensificado a retórica hostil, inclusive com ameaças indiretas a acordos comerciais e investimentos.


🇧🇷 Reação brasileira: soberania em xeque

A ofensiva do governo norte-americano é considerada por diplomatas e congressistas brasileiros como uma grave tentativa de ingerência nas decisões soberanas do país. Membros do Executivo e do Legislativo afirmam que o Brasil não aceitará pressões externas sobre suas instituições democráticas nem sobre sua agenda internacional.

O episódio marca uma nova fase nas tensões entre Brasil e EUA, agora sob uma gestão Trump que busca reposicionar sua influência global — mesmo que isso signifique confrontar aliados tradicionais.


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