Dos 513 deputados federais, apenas 229 votaram favoráveis a PEC 135 de 2019 que propunha a volta do voto impresso. A PEC foi derrotada e não deveria se falar mais nisso.
O voto eletrônico foi implantado no Brasil a 26 anos, em 1996. Mas só agora, exatamente agora, depois de se eleger deputado, presidente e eleger a turma da rachadinha por repetidas vezes por voto eletrônico os extremistas resolveram desconfiar do processo. Uma desconfiança apenas para tentar embasar uma tentativa de golpe, uma tentativa de justificar uma recondução ao cargo sem passar pelo crivo do povo que compra gasolina a oito reais, que parou de comer carne, tomate, ovo, cenoura e ir as lojas por conta dos preços altos. Isso mesmo, o povo está pagando um preço alto pela desinformação, por se alimentar de notícias falsas e vídeos editados para manipular mentes e corações desavisados.
Não vai ter voto auditável, não
vai ter golpe, não vai ter reeleição, não vai ter gasolina cara a partir de
2023. O povo já decidiu que comida no prato é mais urgente que indultar
deputado bandido, que emprego e salário na conta é mais urgente que prótese peniana,
lubrificante intimo e Viagra para o alto comando das forças armadas. O povo já decidiu que a casa do Programa minha
casa minha vida é mais urgente que as mansões dos filhos do genocida, que
manter aberto e funcionando a pequena e média empresa que garante o alimento de
70% das famílias brasileiras é mais urgente que priorizar uma loja de chocolate
que rende milhões até mesmo sem vender chocolate. O povo decidiu que transparência
no gasto com cartão corporativo é mais urgente que os sigilos impostos por quem
tem medo de revelar a forma como o dinheiro publico é torrado pelos atuais
ocupante do Planalto.
O povo não pede e nem exige muita
coisa, quer apenas que seja devolvido o direito de ir ao supermercado, encher o
carrinho e levar pra casa. Só isso.