Mourão estava em Lima no Peru quando Jair Messias Bolsonaro tornou público em entrevista no Brasil que Mourão é uma espécie de cunhado indesejado do qual você não consegue se livrar. Ao retornar ao Brasil Mourão foi aconselhado por um outro General da reserva com forte trânsito no comando do Exercito a renunciar o mandado de vice e desembarcar do governo.
A renuncia de Mourão seria uma espécie de desembarque das Forças armadas do fracassado governo de Jair Bolsonaro que enquanto candidato, prometeu romper com a velha politica e isolar o centrão dos cargos públicos federais.
A aliança com o centrão e a troca do General Luiz
Eduardo Ramos por Ciro Nogueira foi um sapo que o outro General, o Augusto Heleno
da defesa vai ter que engolir. O General Heleno entoou a musica se gritar pega
ladrão na convenção de Bolsonaro, substituindo o ladrão por centrão e fez o
maior sucesso diante de uma plateia verde e amarela que imaginavam ter
encontrado um Mito. O Mito que logo após
fechar com o centrão, revelou que ele também sempre foi centrão. Sempre fez parte da velha política.
A renuncia de Hamilton Mourão
poderia contribuir com o fim do agonizante governo Bolsonaro. É que a saída de Hamilton Mourão do governo abriria espaço para o presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira se
tornar o primeiro na linha sucessória. O caminho para o impeachment de Bolsonaro
estaria aberto.
Um site de Minas Gerais publicou,
“O vice-presidente Hamilton Mourão foi às redes sociais neste
sábado (31/7) para afastar a possibilidade de renunciar ao
cargo e dizer que segue o governo Jair Bolsonaro "até o
fim", apesar das críticas do chefe do Planalto”