BOLSAQUISTÃO – O PROJETO ARMAMENTISTA DE PODER BOLSONARISTA
Quando deixou o PSL logo após sua
posse na Presidência da República, Bolsonaro deixou claro qual seria sua estratégia
de poder. Liberação de posse, aquisição e importação de armas com redução de
impostos, pressão constante na tentativa de desgastar o poder judiciário e
legislativo e declarações na defesa da ditadura, da tortura e da censura.
O projeto de Bolsonaro buscou
aliar discursos conservadores contra negros, mulheres, índios, quilombolas,
comunidade LGBTS, Educação, Cultura, Ciência e organizações sociais e a criminalização
da atividade política a tentativa de criação de milícias armadas com
facilitação de aquisição de armas e munições por civis dispostos a invadir
outros poderes em defesa de Bolsonaro.
No projeto Bolsonarista não tem
direitos humanos, preocupação com os mais pobres, velhos e doentes. Bolsonaro fez questão de evidenciar seu desprezo pela
vida ao desdenhar da pandemia e das vitimas que foram se multiplicando a cada oferta
de vacina não respondida, a cada ataque à ciência e a cada mentira disseminada
nas redes bolsonarista que impulsionava a contaminação dita de rebanho almejada
pelo presidente.
A semelhança entre o projeto
Bolsonaro e o Talibã não está apenas nas fotos de seguidores armados exibindo seus
fuzis e metralhadoras em seus perfis e em vídeos onde aparecem fazendo xingamentos
e ameaças aos poderes constituídos. A semelhança está também na tentativa de utilização
do fundamentalismo religioso sustentada pela bancada evangélica e de empresários
da fé como base de governo.
Bolsonaro montou gabinete
paralelo pra negociar vacinas, gabinete do ódio para propagar mentiras e tentou
cooptar as forças armadas com barganha de cargos públicos, atraindo para dentro
de seu governo mais de dois mil militares da ativa e inativos com influencia
sob as tropas. Fez discursos incentivando a desobediência civil para policiais
civis e militares e tentou implantar o caos nos estados governados por partidos
adversários.
Que Deus nos proteja do TALIBÃ, de
Bolsonarista e de todos que como ele aposta num país dividido, pobre, dominado,
sem direito a voz e voto. Que Deus no livre fundamentalismo religioso que propaga
o ódio e a morte de quem não aceita se submeter as suas vontades, ás suas doutrinas
e julgamentos.