Você certamente sempre ouviu falar que partido é tudo igual, que políticos são todos iguais e por isso, tanto faz votar nesse ou naquele partido, nesse ou naquele candidato. Quem acompanhou o voto de partidos e parlamentares na PEC da terceirização e na reforma trabalhista já descobriu que essa história é bem diferente.
Negar a luta de classe e o conflito de interesses entre capital e trabalho é somente uma tática dos partidos de direita, que representam o capital, de abocanhar votos dos trabalhadores nas campanhas eleitorais.
Mas bastou um golpe parlamentar que colocou interesses do capital e trabalho, de patrão e empregado de lados opostos para passar essa história a limpo.
Da bancada de Rondônia, somente um deputado votou com os trabalhadores, (EXPEDITO NETO), os demais (07) parlamentares votaram com o governo. O poder econômico tem maioria no Congresso. Os trabalhadores tem maioria no eleitorado. Precisamos equilibrar essa balança. Quem tem maioria no eleitorado tem que ter maioria no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas, nas Câmaras de vereadores e em outras esferas de decisão. Maioria de representantes do capital em qualquer esfera de decisão é certeza de massacre para o trabalho. É menos direitos para a maioria e maior lucro para a minoria.
Em nenhum outro momento da história, esses parlamentares tiveram que tomar partido, dizer por intermédio dos seus votos de que lados eles são, a que interesses servem, que classe representam.
Mas a hora chegou. Projetos como o da terceirização irrestrita, congelamento de gastos públicos, morte da CLT e reforma da Previdência Social os obrigaram mostrar a cara. Luís Claudio, Lúcio Mosquini, Marinha Raupp, Marcos Rogério, Nilton Capixaba, Lindomar Garçom e Mariana Carvalho não representa você.
Essa turma do outdoor representam a parte da sociedade que financia campanhas milionárias, que acomoda apadrinhados políticos na máquina pública, que libera ementas parlamenteares para negociar apoio com prefeitos e vereadores em eleições gerais, mas não é sós isso,
Eles representam também os interesses dos que querem o fim da justiça do trabalho, das garantias constitucionais, da aposentadoria justa para os mais pobres, proteção social para os mais pobres, distribuição de renda e justiça social.
O golpe fez sair do armário um monte de gente que se escondia atrás do discurso que partidos são todos iguais, políticos são todos iguais e por isso tanto faz. Vejam como votaram os parlamentares do PT, PDT, PC do PB, PSOL e outros mais a esquerda, que você verá que partidos representa uma parte da sociedade. Descubra em que parte você está e vote em quem te represente de fato.
Eles não te representam. Eles não podem voltar.