Errei quando pensei, que o governo golpista iria fazer uma
média com os batedores panelas, a torcida uniformizada da CBF, aos que homenagearam
Eduardo Cunha e trocaram a foto do seu perfil pela foto de Sergio Moro, o herói
dos hipócritas.
Errei quando pensei que o governo golpista faria um governo
de transição, melhor que os 13 anos de Lula e Dilma, utilizaria de todos os
recursos disponíveis, maioria no Congresso, 400 bilhões de reservas cambiais, complacência
da mídia golpista e maioria no Congresso para aprovar medidas que estancasse a
crise, gerasse emprego e recuperasse a confiança do povo no governo e na
economia,
Errei quando pensei que o governo ilegítimo aprovaria um
saco de bondade para ganhar confiança e eleger um tucano por meio de eleições livres
e democráticas.
Errei quando pensei que somente um governo nascido das
urnas, teria coragem e legitimidade para revogar direitos, entregar o petróleo,
as terras e as empresas públicas para multinacionais estrangeiras e contrárias
aos interesses nacionais, como deseja o PSDB.
ERREI FEIO. O Governo
ilegítimo e golpista meteu a faca nas costas do povo sofrido, manipulado e usado
pelo os movimentos de extrema direita, fascista golpista no dia seguinte a
consolidação do golpe.
Pelo menos nisso ele foi honesto. Não fez média nenhuma. As
propostas para revisão das normas constitucionais, para adequá-las ao modelo do
golpe foi articulada e encaminhada ao congresso imediatamente: Congelamento dos gastos públicos por 20 anos,
terceirização, reforma da Previdência e da CLT, demissões incentivadas e sem
incentivos, fim de políticas púbicas e desemprego em massa. Tudo isso para que?
Para pagar a conta do golpe.
E você meu que bateu
panelas, foi as ruas em nome da moralização do país e viu o poder central ser
ocupado por um presidente delatado e 8 ministros denunciados por corrupção tem
todo o direito de indignar-se novamente.
Dia 28/04/2017 tem revanche. Mostre a eles que você também errou,
que reconhece seus erros e que irá corrigi-los em favor dos seus direitos e de seus familiares.