População brasileira empobrece 9,1% com recessão econômica no país
Desde o inicio do golpe em 2015, a renda do povo mais pobre encolheu 9,1%. Segundo o IBGE, é a maior redução na renda dos mais pobres desde 2000. É como se o bolo tivesse diminuído e aumentado o numero de pessoas para comer. A fatia do bolo ficou menor.
O consumo das famílias despencou 4,2% em 2016. O desemprego é a principal causa do empobrecimento. Mais de 12 milhões de trabalhadores perderam seus empregos. 1,4 milhões perderam o Bolsa Família. 1,3 milhões de pessoas perderam o Plano de saúde e mais de 400 mil cancelaram as TVs por assinatura.
Enquanto isso o governo faz mais reformas para jogar mais gente na miséria e na marginalidade. Vem aí a aprovação da terceirização, reforma trabalhista e reforma previdenciária. Governo dos ricos para os ricos.
Esta semana, uma grande imobiliária do Rio de Janeiro convocou, por telefone, uma parte de seus clientes para “tratar de um assunto do seu interesse”.
Eram compradores de apartamentos, lançados ano passado, na Tijuca, num empreendimento voltado para a classe média e no “facilitário”: aceitavam até meros 8% do valor de entrada.
Nas reuniões, a crua realidade: não tem mais prédio, não tem mais lançamento, sobraram só os folhetos coloridos. Vão devolver a entrada e as prestações.
A razão? Não venderam mais que 10% dos apartamentos e por isso a construção não tem mais viabilidade econômico-financeira.
Repetindo: só venderam um em cada dez apartamentos.
Esta é a situação da economia brasileira, que é pior, muito pior, para quem não tem quase nada. No caminho, ouvia uma reportagem de Júlia Faria, na CBN, sobre a multidão de milhares de pessoas que, desde a manhã de domingo, se aglomeraram em frente á Secretaria de Educação de Itaguaí, na Baixada Fluminense, atrás de vagas temporárias e trabalho, por salários entre R$ 797 e R$ 1.395.
Um das mulheres – a maioria entre os desesperados – com que Julia conversou, buscava uma vaga de merendeira, porque cozinha. Faz acarajés, e vivia disso, vendendo, diz ela, uns vinte por dia. Agora, só vende cinco.
Na próspera Sorocaba, ainda pior: 700 pessoas disputando apenas duas vagas numa fábrica de tapetes.
Esta é a economia real, não a dos “sinais positivos por toda a parte”que os sábios enxergam por toda parte , há meses.
Aliás, nem eles enxergam, “nas encolhas” como mostra o site Poder360, revelando os estudos internos do Ministério da fazenda que apontam nova queda do PIB (-1,1%) em 2017. http://www.tijolaco.com.br
Esta semana, uma grande imobiliária do Rio de Janeiro convocou, por telefone, uma parte de seus clientes para “tratar de um assunto do seu interesse”.
Eram compradores de apartamentos, lançados ano passado, na Tijuca, num empreendimento voltado para a classe média e no “facilitário”: aceitavam até meros 8% do valor de entrada.
Nas reuniões, a crua realidade: não tem mais prédio, não tem mais lançamento, sobraram só os folhetos coloridos. Vão devolver a entrada e as prestações.
A razão? Não venderam mais que 10% dos apartamentos e por isso a construção não tem mais viabilidade econômico-financeira.
Repetindo: só venderam um em cada dez apartamentos.
Esta é a situação da economia brasileira, que é pior, muito pior, para quem não tem quase nada. No caminho, ouvia uma reportagem de Júlia Faria, na CBN, sobre a multidão de milhares de pessoas que, desde a manhã de domingo, se aglomeraram em frente á Secretaria de Educação de Itaguaí, na Baixada Fluminense, atrás de vagas temporárias e trabalho, por salários entre R$ 797 e R$ 1.395.
Um das mulheres – a maioria entre os desesperados – com que Julia conversou, buscava uma vaga de merendeira, porque cozinha. Faz acarajés, e vivia disso, vendendo, diz ela, uns vinte por dia. Agora, só vende cinco.
Na próspera Sorocaba, ainda pior: 700 pessoas disputando apenas duas vagas numa fábrica de tapetes.
Esta é a economia real, não a dos “sinais positivos por toda a parte”que os sábios enxergam por toda parte , há meses.
Aliás, nem eles enxergam, “nas encolhas” como mostra o site Poder360, revelando os estudos internos do Ministério da fazenda que apontam nova queda do PIB (-1,1%) em 2017. http://www.tijolaco.com.br