Pular para o conteúdo principal

Veja como é fácil manipular uma informação. Basta uma capa e um título

www.viomundo.com.br
A capa da Folha de S. Paulo deste domingo é outra que merece ser estudada nos cursos de jornalismo.
Pelo que não diz, mais pelo que diz.
Compõe o resultado de uma pesquisa Datafolha segundo a qual a maioria dos brasileiros responsabiliza Dilma pela corrupção na Petrobras com uma foto da manifestação pelo impeachment na avenida Paulista, à qual compareceu o ex-editorialista do jornal e agora senador José Serra.
O que a manchete não diz é que os números da pesquisa não são completamente desalentadores para a presidente.
Dilma tem responsabilidade sobre o caso? Na página interna, 43% dizem que sim, “muita”. Menos que o percentual de eleitores que votaram em Aécio Neves no segundo turno.
Outros 25% disseram que sim, mas “um pouco”.
Em qual governo a corrupção foi mais investigada? 46% disseram que foi no governo Dilma, contra 4% no governo FHC. Em qual governo os corruptos foram mais punidos? 40% disseram que foi no governo Dilma, contra 3% no governo FHC.
Quando se trata da aprovação da presidente, a Folha não repete a soma que fez acima, juntando os que acham que a responsabilidade de Dilma é “muita” ou “um pouco” — resultando nos 68% da manchete da página interna.
É preciso olhar o gráfico: a soma dos que consideram o governo ótimo, bom ou regular, mesmo com todo o noticiário negativo em torno da corrupção na Petrobras, é de 75%.
Porém, nada disso pode se deduzir da manchete pendurada nas bancas. Ela, a manchete, faz vibrar a direita derrotada nas urnas, à qual pertence a esmagadora maioria dos leitores da Folha. Na ausência da comunicação governista ou petista, a Folha e seus congêneres conservadores falam sozinhos.

Fonte: www.viomundo.com.br

Postagens mais visitadas deste blog

Ceron conquista o 1º – Prêmio da ABRACONEE

“Quero dividir a alegria e satisfação que estou sentindo e vivenciando desde ontem à noite, quando nós, profissionais competentes e comprometidos com essa empresa, levamos o nome da CERON ao topo do reconhecimento nacional”. Recebemos o prêmio de melhor empresa nacional do setor elétrico que divulgou as demonstrações contábeis de 2008 (com faturamento de até R$ 60 milhões mês). Este julgamento é feito sobre todas as DC's das empresas brasileiras ligadas ao setor elétrico, com julgamento em diversos quesitos realizados e julgados pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Além da CERON, foram premiadas as empresas CEMIG como empresa de capital aberto e a COPEL como empresa que possui faturamento acima de R$100 milhões mês. Raimundo Nonato

PIMENTA BUENO: BASTIDORES DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS

  A presidenta do PT de Pimenta Bueno, Maria Aparecida de Oliveira, convocou para a noite da ultima sexta-feira feira 09, uma reunião ampliada do Diretório Municipal para dentre outros assuntos, registrar o aniversario de 44 anos de fundação do PT celebrado neste dia 10 de fevereiro  e nivelar informações quanto aos preparativos para as eleições municipais deste ano. A reunião contou com participação de membros do diretório e de convidados, entre os quais, o blogueiro Flavio Valentin, ex-presidente do MDB no município,  um dos colaboradores do encontro.  Durante o desenrolar das conversas, entendi que desde o golpe de 2016 que culminou  com a interrupção do mandato legitimo da Presidenta Dilma, dando origem ao fascismo e ao golpismo que se instalou no país, os partidos políticos, com exceção do PT, perderam muito do seu protagonismo, das suas características de organização partidária, cedendo espaço aos blocos partidários e  personalistas, ou de figuras, algumas delas toscas da polit

Cunha e machado,duas ferramentas muito utilizadas no passado para fazer lasca de madeira.

Antigamente quando ainda não havia motosserra e serrarias,  as pessoas  usavam machado e cunha para rachar a madeira. Era assim que se faziam lascas para cercar casas, chiqueiros e currais. Com  o machado abria-se uma brecha na madeira, depois colocava a cunha e dava-lhe marreta pra cima. Parece que aqueles bons tempos estão de volta. Primeiro veio o Machado, abriu uma brecha no caule do PMDB e agora se aguarda o Cunha para lascar com o resto.  É como dizia meu avô, tudo que está acontecendo agora é uma repetição do passado.