Pular para o conteúdo principal

Na mira da justiça

Toffoli quer convocar institutos para debater pesquisas eleitorais

Diante dos erros de pesquisa que aconteceram no primeiro turno desta eleição, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Dias Toffoli, afirmou que pretende convocar os institutos de pesquisa para avaliar os números apresentados durante toda a eleição.
"Vamos chamar os institutos para entender o que aconteceu. A primeira coisa que queremos é conhecer melhor, pois não foram erros pontuais e nem contra o partido 'A' ou partido 'B', mas erros sobre diversos resultados", disse ao jornal Folha de S.Paulo. O ministro quer coletar propostas para criar novas normas para as pesquisas eleitorais.
Toffoli apontou que erros nas pesquisas eleitorais alteram rumos de campanhas, podem mudar o voto de eleitores e influenciam a Bolsa de Valores.
Este poder das pesquisas, causa preocupação em José Horácio Halfeld Rezende Ribeiro, presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp). Para ele, a iniciativa do ministro é oportuna pois as pessoas não compreendem a dimensão das pesquisas.
“A pesquisa não é exercício de vidência. Não é aposta ou qualquer outra forma de prever o resultado. Tanto isso é verdade, que os próprios institutos de pesquisas admitem que os percentuais representam um retrato do momento, nada além disso. Também partem de premissas que podem estar erradas, de que todos os entrevistados: 1) de fato irão votar; 2) não mudarão de voto; 3) e que representam, dentro da margem de erro, a totalidade dos cerca de 170 milhões de eleitores no Brasil”, afirma.
De acordo com Ribeiro, a partir de uma média entre os resultados apresentados pelo Ibope e Datafolha, a estatística demonstra, desde 2002, grandes distorções entre as pesquisas das eleições presidenciais e os resultados na urna. Segundo ele, no primeiro turno em 2002, a diferença foi de 13,2%. No segundo turno em 2002, foi de 8,6%. Em 2006, no primeiro turno, a diferença foi de 27,6%. Em 2010, no primeiro turno, a diferença foi de 14%.
“E agora, em 2014, a diferença foi de 34,2%, pois na média o Ibope e Datafolha apontavam 45% para a candidata Dilma Rousseff e 26,5% para o candidato Aécio Neves, porém o resultado foi de 41,5% para a candidata Dilma Rousseff e 33,5% para o candidato Aécio Neves”, complementou. “Precisamos ter consciência e coragem de debater e aprimorar os instrumentos que rodeiam a política para o amadurecimento da nossa democracia”.
Fonte: Revista Consultor Jurídico

Postagens mais visitadas deste blog

Ceron conquista o 1º – Prêmio da ABRACONEE

“Quero dividir a alegria e satisfação que estou sentindo e vivenciando desde ontem à noite, quando nós, profissionais competentes e comprometidos com essa empresa, levamos o nome da CERON ao topo do reconhecimento nacional”. Recebemos o prêmio de melhor empresa nacional do setor elétrico que divulgou as demonstrações contábeis de 2008 (com faturamento de até R$ 60 milhões mês). Este julgamento é feito sobre todas as DC's das empresas brasileiras ligadas ao setor elétrico, com julgamento em diversos quesitos realizados e julgados pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Além da CERON, foram premiadas as empresas CEMIG como empresa de capital aberto e a COPEL como empresa que possui faturamento acima de R$100 milhões mês. Raimundo Nonato

PIMENTA BUENO: BASTIDORES DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS

  A presidenta do PT de Pimenta Bueno, Maria Aparecida de Oliveira, convocou para a noite da ultima sexta-feira feira 09, uma reunião ampliada do Diretório Municipal para dentre outros assuntos, registrar o aniversario de 44 anos de fundação do PT celebrado neste dia 10 de fevereiro  e nivelar informações quanto aos preparativos para as eleições municipais deste ano. A reunião contou com participação de membros do diretório e de convidados, entre os quais, o blogueiro Flavio Valentin, ex-presidente do MDB no município,  um dos colaboradores do encontro.  Durante o desenrolar das conversas, entendi que desde o golpe de 2016 que culminou  com a interrupção do mandato legitimo da Presidenta Dilma, dando origem ao fascismo e ao golpismo que se instalou no país, os partidos políticos, com exceção do PT, perderam muito do seu protagonismo, das suas características de organização partidária, cedendo espaço aos blocos partidários e  personalistas, ou de figuras, algumas delas toscas da polit

Cunha e machado,duas ferramentas muito utilizadas no passado para fazer lasca de madeira.

Antigamente quando ainda não havia motosserra e serrarias,  as pessoas  usavam machado e cunha para rachar a madeira. Era assim que se faziam lascas para cercar casas, chiqueiros e currais. Com  o machado abria-se uma brecha na madeira, depois colocava a cunha e dava-lhe marreta pra cima. Parece que aqueles bons tempos estão de volta. Primeiro veio o Machado, abriu uma brecha no caule do PMDB e agora se aguarda o Cunha para lascar com o resto.  É como dizia meu avô, tudo que está acontecendo agora é uma repetição do passado.