Novos Projetos - transcrito do Rondôndia Dinâmica
Entre os trechos
que deverão estar na primeira vitrine da prateleira, estão as ligações
ferroviárias entre a Ferrovia Norte-Sul e a Ferrovia Transnordestina e a
extensão da Ferrovia do Centro-Oeste até Porto Velho (Rondônia) e Santarém
(Pará).
Na área de estradas, a intenção é duplicar rodovias que liguem o Norte e o
Nordeste do país com o Centro-Oeste e Sudeste. Há ainda a ideia de retomar a
expansão das hidrovias já existentes, como a Paraná-Tietê, e criar novas, como
a que está em estudo na lagoa dos Patos (RS) ligando o Brasil e o Uruguai.
A EPL (Empresa de Planejamento em Logística), vinculada ao Ministério dos
Transportes, começa a planejar os projetos que vão ser trabalhados para o ano
que vem.
Segundo Bernardo Figueiredo, presidente da EPL, o órgão vai entregar à presidente
Dilma Rousseff uma “prateleira cheia de projetos”, a partir de 2014, com todas
as licenças possíveis para que o governo, após encerrar o processo de concessão
em curso, possa iniciar logo uma nova rodada de obras.
Segundo ele, essa prateleira faria reduzir para poucos meses o prazo entre a
decisão do governo de criar ou ampliar uma via e o início efetivo da obra, hoje
nunca menor que um ano e meio.
“Vamos colher neste ano o que plantamos em 2012, mas não podemos ficar parados
ou não haverá colheita em 2014″, disse Bernardo.
Para isso, a empresa reuniu os principais estudos realizados na área de
transportes ao longo dos últimos anos pelo governo e por entidades como a CNI
(Confederação Nacional da Indústria) e a CNT (Confederação Nacional do Transporte).
Estão sendo identificadas obras de rodovias, ferrovias e hidrovias consideradas
prioritárias em todos os estudos e que já não estejam contempladas nos
programas de obras públicas do governo.
O plano é que, no mês que vem, a EPL peça autorização ao Conit (Conselho
Nacional dos Transportes), gerido pelo Ministro dos Transportes, para começar a
preparar os estudos de viabilidade e ambientais para alguma obras.
A primeira rodada de projetos foi anunciada no segundo semestre de 2012 com
estimativa de gastos de R$ 140 bilhões. Na semana passada, sofreu mudanças que
deverão atrasar o compromisso inicial de ter os 21 contratos de rodovias e
ferrovias assinados até agosto.