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POR QUE O BRASIL ESTÁ FINANCIANDO OBRAS EM CUBA?

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o comércio entre o Brasil e Cuba aumentou quase sete vezes no período de 2003 a 2013, subindo de US$ 91,99 milhões para US$ 624,79 milhões. Os principais produtos brasileiros vendidos a Cuba são o óleo de soja, arroz e milho.

Como sabemos a economia cubana é basicamente pautada na produção de açucara e fumo. Um importante mercado para o escoamento da agroindústria brasileira.

Empreiteira brasileira constrói novo porto em Cuba
O porto de Mariel, importante para o futuro da economia cubana, será um terminal internacional de contêineres e serão investidos, em quatro anos, aproximadamente US$ 957 milhões – US$ 682 milhões financiados pelo governo brasileiro e o restante pelo governo cubano. As obras foram iniciadas no primeiro trimestre de 2010 e deve gerar cerca de 8 mil empregos diretos até final deste ano de 2014.

O Brasil que sempre manteve relações cordiais com Cuba, mesmo quando governado por presidentes neoliberais, agora com os governos Lula e Dilma o Brasil está ampliando suas relações comerciais com a ilha que vai se transformando a cada dia num importante parceiro comercial.

O projeto desenvolvido em parceria entre Brasil e Cuba para obras no Porto de Mariel prevê ainda a construção de 18 km de rodovias e quase 13 km de vias ferroviárias. Será realizada também a reabilitação de mais de 30 km de estradas, além da dragagem do canal de entrada e da bacia de manobras do futuro terminal. Também serão construídos 700 metros de cais para o terminal de contêineres, um centro de carga e pátios, redes de abastecimento de água e tratamento de resíduos, além de toda infraestrutura para o fornecimento de energia elétrica. Mas a parceria entre Brasil e Cuba não será apenas entre os governos, a iniciativa privada também está fincando um pé na ilha e aproveitando as boas oportunidades de negócios naquele  pais socialista.

Odebrecht fecha acordo para produzir açúcar em Cuba

O grupo Odebrecht prevê produzir açúcar em Cuba, informou ontem a empresa. Esse será o primeiro investimento de capital estrangeiro no setor no país. A Companhia de Obras em Infraestrutura (COI), subsidiária da Odebrecht em Cuba, deverá assinar com o estatal Grupo de Administração Empresarial do Açúcar (Azcuba) um contrato de administração produtiva da usina 5 de Septiembre, na província de Cienfuegos.
“O acordo, com período de dez anos, tem como objetivo incrementar a produção de açúcar e capacidade de moagem e ajuda na revitalização do setor”, afirmou a Odebrecht, por meio da assessoria de imprensa. O projeto abriria ao capital estrangeiro um setor sem recursos no país, cuja produção caiu fortemente, de 8 milhões de toneladas, na década de 1970, para apenas 1,2 milhão de toneladas na safra passada. A atual safra do Centro-Sul do Brasil, que está na etapa final, registra moagem de 492 milhões de toneladas de cana.

A entrada da Odebrecht na modernização da decadente indústria açucareira cubana ampliaria o papel da empresa na modernização da infraestrutura da ilha. O conglomerado, por meio do seu braço para o setor de bioenergia, é um dos principais produtores de etanol do Brasil, com capacidade de processamento de 40 milhões de toneladas de cana em 2012.

Fonte: http://blogdofavre.ig.com.br/2012/01/empreiteira-brasileira-constroi-novo-porto-em-cuba-e-gera-8-mil-empregos/

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