As três principais candidaturas oposicionistas ao governo Dilma vêm apresentando uma série de dificuldades, esboçadas diariamente nos principais veículos de comunicação. A candidatura tucana de Aécio Neves sofre com a dificuldade de resolução de conflitos internos com José Serra, outro potencial candidato oposicionista. A possibilidade de realização de prévias é aventada, mas esbarra na falta de estrutura partidária no cadastro dos filiados, além da data da realização da consulta, que impediria a candidatura de Serra por outros partidos. Diante da indecisão de Serra, o PPS já esboça um eventual apoio a candidatura de Eduardo Campos (PSB), que ainda sofre resistências dentro do partido e não emplacou nas pesquisas eleitorais. Por fim, Marina Silva corre contra o tempo para registrar seu novo partido, conhecido como Rede, que ainda não alcançou o número mínimo de assinaturas e sofre denúncias de assinaturas falsas e duplicadas em suas listas. Mesmo que consiga registrar a Rede a tempo de concorrer à presidência (o prazo final é o início de outubro), Marina sofrerá com a falta de palanques estaduais e o pouco tempo de televisão, já que a Rede deve contar apenas com três deputados federais em seu primeiro ano.
Fonte: FPA