Foto Euflávio |
Em oito anos de mandato da para se fazer muita coisa, inclusive coisas que não deveria ser feito, mas que muita gente que faz. E tem outras que deveriam ser feitas, mas que muita gente não faz. É claro que todo gestor gostaria ou pelo menos deveria gostar de fazer tudo, mas por muitas razoes não conseguem. Seja por falta de recursos, de equipe qualificada, de tempo ou simplesmente por falta de visão.
Uma das coisas que todo gestor público deveria fazer e boa parte não faz é controle. Uma grande maioria não sabe quanto arrecada e nem onde é gasto. Saber gastar é tão importante quanto saber arrecadar. Há quem gaste tempo e esforço para receber pequenas quantidades de um monte de gente que ganha pouco e deixa de cobrar um valor expressivo de pouca gente que deve muito. Como eleitor vou votar e cobrar do meu prefeito pelo menos três quesitos básicos ligados a questão da infraestrutura urbana e rural:
• Preservar o que foi feito
• Recuperar e melhorar o que ficou mau feito
• Fazer o que não foi feito
É comum num período eleitoral todos olharem para o que falta ser feito, enquanto que o que foi feito vai se deteriorando e o que foi feito sem a devida qualidade nem se quer entra em pauta.
Em Pimenta Bueno tem bons exemplos da falta de preservação do que foi feito, a começar pelo palácio que abriga o principal mandatário municipal. Em nosso plano de governo fizemos questão de levantar esta lebre. Temos que acabar com o conformismo de que tudo que é publico pode ser feio, sujo e inadequado. Temos que acabar com outro paradigma muito usual no serviço publico o “ sempre foi assim pra que mudar?” para “sempre foi assim, mas pode mudar” o que podemos fazer para mudar? Para mudar este quadro, antes de mais nada deve se pensar em quem vai estar do outro lado do balcão, o contribuinte.
Além de melhorar as condições de vida e de trabalho dos agentes públicos municipais (servidores públicos municipais), se faz necessário ainda, enfrentar a burocracia da maquina publica, os excessos de procedimentos burocráticos, as regras arcaicas, o mau atendimento, a falta de informação, a desmotivação dos agentes públicos e o “vai e vem” de cidadãos e cidadãs buscando a solução para suas necessidades.
O Desafio dos próximos oito anos, será o de realizar a recuperação das escolas, creches, praças, ginásio de expoentes, centro de zoonoses, centros de saúde, ruas, estradas e outras obrigações do município e ainda, ampliar a pavimentação asfáltica, realizar as obras do saneamento básico, moradia e tantas outras que certamente, oito anos será um tempo bem razoável para quem trabalha de forma planejada e motivada para deixar sua marca.