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Um exemplo de amor a natureza

Ambientalista convicto, artesão e engenhoso, este é Bernardo, 63 anos, Presidente da ONG Mãe Terra, Projeto Costa Marques.

Os cientistas acreditam que o bipedalismo foi resultado de uma mudança climática registrada há cerca de 24 milhões de anos, quando a qual as copas das árvores diminuiu. Devido a um ambiente mais árido, os ancestrais do homem começaram a encontrar dificuldades para passar de uma árvore para outra por causa da diminuição da espessura. Responderam a este problema abandonando as copas das árvores para chegar ao solo das selvas onde mantiveram seu bipedalismo e começaram a se alimentar em árvores menores. (Gazeta do povo,2007)

Quem vai a Costa Marques, município de Rondônia na divisa com a Bolívia e passa pela chácara dos Sr. Bernardo, onde fica a sede da ONG Mãe Terra, Projeto Costa Marques, da a impressão que está voltando a 24 milhões de anos atrás, quando o homem habitava a copa das árvores, não com tanto conforto como esta casa que ele   construíu na copa desta árvore. A casa tem energia, água encanada e janelas protegidas contra mosquitos.

O que se percebe no estilo de vida de Bernardo e sua companheira Lucia, é uma vontade enorme de proteger a floresta, os recursos naturais e a biodiversidade, uma das nossas maiores riquezas na Amazônia.

Visitamos sua ONG no inicio deste mês e ficamos impressionados com o que vimos. Num terreno onde fora retirado toda cobertura vegetal para retirada de cascalho para construção do aeroporto da cidade, existe agora, varias espécies de plantas nativas, mognos, jacarandá, pinho cuiabano, jatobá, buritis, açaí, orquídeas e outras variedades.

Artesanato
Bernardo e sua companheira Lúcia trabalham muito. O artesanato que vai, desde mesas e cadeiras a canetas, são feitos com sobra de madeiras que virariam cinzas nos pátios das serrarias, as canetas, porta trecos e cestas são fabricados com material produzido em sua própria chácara de 5,65 hectares de terra.

Seu Bernardo distribui cerca de 90 mil mudas de árvores todos os anos e lamenta não ter espaço para plantar em sua própria terra. “ quem precisa de terra não tem terra” lamenta o ativista. “Outra reclamação, é quanto ao destino de suas mudas distribuídas gratuitamente “tem gente que pegam as mudas, tiram fotos e depois  jogam -as, fora. Nos projetos de manejo, as árvores são plantadas iguais cebolas e não tem plano para prevenir incêndio, vem o fogo acaba com tudo”.

Andando pela propriedade do Sr. Bernardo é possível encontrar casas nas copas das árvores e objetos rústicos fabricado por ele próprio de forma artesanal e combinado com a preservação ambiental. Parece uma tentativa de se voltar ao principio onde segundo a história, tudo começou, quando o homem habitava as cavernas, montanhas e copa de árvores. Na verdade, esta filosofia de vida, é uma forma de gritar ao mundo que a natureza precisa ser poupada da ação predatória do homem moderno.

Seu Bernardo é um ativista serio, diz que não é do tipo que gosta de denunciar, mas de conscientizar, ajudar os moradores de sua cidade a entender o valor da floresta, dos rios e dos peixes. Estes recursos naturais, são as principais fontes de renda do município, atrai turistas do mundo inteiro e precisam ser preservados para garantir a sobrevivência das gerações futuras.

Vejam mais imagens no link http://jmatilde.blogspot.com/

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