Ontem completamos 25 anos de casados e tomamos uma decisão, vamos ficar mais 25 anos juntos. E se os próximos 25 anos forem tão compensadores quanto os 25 já vividos, vamos renovar nosso plano para mais 25. O fato é que não gostamos de fazer planejamento de longo prazo. A única coisa que torcemos, é que os próximos não passem tão rápido.
Nesse período, foram muitos sonhos sonhados juntos, muitos deles realizados, outros se realizando e outros ainda por realizar. O mais importante de tudo isso, é que ainda não perdemos a mania de sonhar e se Deus nos permitir, vamos continuar sonhando e perseguindo nossos sonhos por muitos anos. Descobrimos na arte de sonhar, que como disse o poeta, sonho que se sonha só é apenas uma sonho, mas sonho que se sonha junto vira realidade.
Não acho que exista receita pronta para construir relações duradoras, mas acho que sem amor nada se consolida, se justifica, se perpetua. Por que como já foi escrito:
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor”
(1 Coritios 13)
É minha querida Matilde, acho podemos afirmar sem muita pretenção, que nesses 25 anos que estamos juntos, pudemos esperimentar na prática o que Paulo escreveu aos Corintios Valeu apena!