Numa primeira rodada de conversa o que se ouviu, foi que existe uma grande possibilidade de se construir uma grande aliança em torno de um projeto politico único para contrapor ao grupo que completará oito anos a frente do Poder Executivo local. Irineu disse ser natural e legítima esta mobilização partidária num Estado Democrático de Direito, onde a legislação eleitoral prima pela alternância periódica de poder.
Ao fazer uso da palavra, Cleiton Roque, um dos três vereadores presentes, lembrou os desgastes políticos sofridos e que vem sofrendo a atual gestão municipal e o grupo que o apoia em função das demandas sociais que acabaram entrando na pauta de discussão na Câmara Municipal, a proposta de privatização da CAERD e mudança do regime jurídico dos servidores municipais, dois assuntos que dividiram a opinião publica nos últimos dias.
Numa coisa o conjunto dos participantes foram unânimes, todos reconheceram que houve melhoria significativas em Pimenta Bueno nos últimos anos, tanto do ponto de vista econômico como social. Mas também foram unânimes em afirmar que o Brasil melhorou em todos os estados e municípios brasileiros e que Pimenta Bueno foi a reboque das politicas implementadas pelo Governo Federal com liberação de recursos para infraestrutura urbana e rural e financiamento de grandes empreendimentos em níveis locais e estadual.
Marlene Parra, Vereadora do PT, entende que poderia se ter avançado um pouco mais, construído um pouco mais e sido pelo menos um pouco mais ousados. Não faltaram recursos e apoio politico em nenhum momento e esta Administração deveria ter respondido com um volume maior de obras e melhor discutidas com a população, assim os investimentos teriam sido mais úteis e melhor aproveitados. “ Temos obras inacabadas, acabadas que não foram entregues e outras que nunca serão aproveitadas por não interessar ao publico para qual foram destinadas" finalizou a Vereadora.
E assim a oposição vai dando o tom do seu discurso e de sua pauta para os próximos dias. O que se sabe é que os eleitores são divididos entre os que apoiam a gestão atual, os que não apoiam e os neutros. Resta saber quantos são em cada um desses segmentos e quem os representarão na próxima batalha eleitoral.
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