Para quem imaginou que 2012 demoraria quatro anos para chegar, se enganou. 2012 chegou antes. As concessionárias de veículos já estão lançando seus modelos 2012, as agencias de viagem vendendo pacotes para as férias do ano que vem, as parcelas do meu cartão de credito só terminam 2012, e quem pretende se eleger prefeito e vereador nas próximas eleições já estão se articulando, fundando e mudando de partido objetivando construir uma estratégia politica que lhes garantam um mandato para qualquer que seja o cargo.
O PT também está pensando nisso. Em Pimenta Bueno, o partido iniciou uma série de encontros e plenárias com vista a debater os destinos da legenda para as eleições do próximo ano.
Antes de decidir se terá candidatura própria ou se fará alianças com este o com aquele partido, o PT quer decidir o que fará com a saúde, com a evidente depreciação e deteorização dos bens públicos municipais, com a Praça dos Pioneiros, com as ruas pavimentadas e não pavimentadas, com as famílias pobres e desestruturadas que necessitam de uma rede de proteção social que as ampare, com a cultura e o esporte que perderam seu referencial e sua razão de existir, com as enchentes que sempre incomodaram e continua incomodando o povo sem que haja uma iniciativa, uma atitude para solucionar este grave problema social, com o funcionalismo público que perdeu seu poder de compra e com as contas públicas com quase 100% de sua receita comprometida com pessoal e dividas de curto, médio e longo prazo. Os militantes petistas sabem, que ser gestor público em condições e situações como esta não é privilégio, mas um tremendo de um desafio.
O PT precisa ainda, encontrar resposta para as seguintes questões:
- A Lei da ficha limpa valerá em 2012?
- Haverá ou não alianças na proporcional (para vereador) ?
- O financiamento de campanha vai continuar como está ou haverá financiamento publico de campanha?
- Quem sairá candidato em Pimenta Bueno?
- Quem poderia ser alcançado pela a Lei da Ficha Limpa?
Embora as respostas para estas perguntas seja importante para montagem da estratégia eleitoral, mais importante que isso, é saber o que queremos construir e com quem construir.
Sou de opinião, que o PT não deve priorizar as alianças tradicionais feitas com setores políticos que fizeram carreira na politica municipal. Não que eu seja contra a carreira politica, mas entendo que em se tratando de Pimenta Bueno, os grupos políticos que ai estão, não representa a possibilidade de construção de uma nova ordem econômica, politica e social que represente a nova concepção de desenvolvimento em curso e vigente no Brasil.
O PT mudou o Brasil. A diferença entre pobres e ricos diminuiu e o país possui uma nova classe média com mais de 103 milhões de brasileiros. O PT é admirado por 26% deste eleitorado e nossa marca (a estrela) só perde para a Coca Cola. Temos mais de um milhão de filiados e vamos chegar a três milhões no próximo ano. Temos uma Presidente da República e um Ex-Presidente admirado no mundo todo.
É com este patrimônio e com este legado que o PT vai debater com a sociedade as eleições do próximo ano e as mudanças que ainda precisam ser feitas. O PT precisa estabelecer seu diferencial nas eleições vindouras com a responsabilidade de se apresentar como opção viável, confiável e legitima para representar os anseios de todos os pimentenses que desejam estabelecer uma nova relação com o poder local e construir um novo legado neste pequeno, mas importante município da federação.