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ÁGUA, PRAVATIZAÇÃO E CORRUPÇÃO - UMA MISTURA EXPLOSIVA

Tangará (MT): Prefeito e 8 vereadores indiciados

No relatório final do inquérito do caso de corrupção de Tangará da Serra, em Mato Grosso, dezesseis pessoas foram indiciadas, entre as quais o prefeito do município, Jaime Luiz Muraro, do PFL, dois empresários bem-sucedidos, dois secretários municipais, dois ex-secretários e oito vereadores, número que representa mais da metade do legislativo do município.
O trabalho de investigação, conduzido pelos delegados Ronan Villar e Adriano Peralta, produziu fortes indícios de que os citados no inquérito participaram de uma trama fraudulenta em foi distribuído dinheiro para que os vereadores aprovassem o projeto elaborado por Jaime Muraro, que previa a privatização do sistema de água e esgoto do município. Por conta da intervenção policial, a aprovação teve sua validade suspensa temporariamente pelo Justiça.
Os oito vereadores ficaram uma semana na prisão, foram soltos, mas, por imposição da Justiça, acabaram afastados dos cargos. O Ministério Público trabalha uma ação que vai pedir a cassação dos parlamentares envolvidos. Dois deles ainda permanecem em regime fechado, Antonio Gonçalves, o Toninho Vaca Gorda, e Ana Casagrande.
O delegado Adriano Peralta disse ontem à tarde que Argeu Fogliatto pode ser o mentor intelectual do esquema. Isso porque o prefeito revelou, em seu depoimento, que o empresário tinha a intenção de adquirir 10% do sistema a ser privatizado. Peralta desconfia ainda de Muraro por este ter recebido apoio financeiro de Fogliatto, na período da eleição, em 1998. O empresário, conforme explicou o prefeito, foi quem pagou um empréstimo de cerca de R$ 200 mil ao prefeito. O negócio fora descoberto graças a uma ação de busca e apreensão da polícia. Os papéis que revelaram os laços financeiros entre os dois estão anexados ao inquérito. (Celso Bejarano)
Fonte: Diário de Cuiabá (MT), 13/04/2002

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