Órfãos de Expedito choram sua cassação.

“Muitas vezes o patrão anda rasgado e o empregado engravatado”.

A frase é do nosso companheiro de partido Zé Galinha referindo-se, aos políticos. Segundo ele, muitos eleitores recebem donos de mandatos eletivos como se estivessem recebendo o patrão, quando na verdade o sentimento deveria ser inverso.

Ao cobrar coerência de alguns colegas estreantes na política, faço isso com a consciência de quem paga rigorosamente seus tributos, desde o imposto de renda retido na fonte, à contribuição para custeio da iluminação pública. Por esta razão sinto-me não apenas no direito, mas no dever de cobrar coerência e respeito às leis e aos cidadãos.

O cassado senador Dexpedito Junior foi tarde. Uma pesquisa da ONG Transparência Brasil realizada em 142 municípios brasileiros, revela que este tipo de afronta a lei e a democracia atingiram números assustadores nas ultimas eleições.

A pesquisa da ONG foi feita em parceria com a União Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon). Foram entrevistadas mais de duas mil pessoas em 142 municípios do País, e a região onde houve mais relatos de compra de votos foi o Nordeste, onde 7% dos eleitores reclamaram desse tipo de corrupção. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, pesquisadas em conjunto, 4% dos votantes relataram compra de votos. No Sudeste e na região Sul, respectivamente, 3% e 2% acusaram o ato. Estes dados representam cerca de 8,7 milhões de eleitores. Que compromisso teria com o povo, um político eleito comprando votos?

Não entendo por que pessoas que se dizem politizadas, esclarecidas e honestas, ainda levantam a voz em defesa desses maus feitores. Isso mostra que inovar não é trocar seis por meia dúzia, mas votar de fato em quem tem compromisso com uma política limpa e com um país mas justo.

Quando o eleitor entender que empregados são os que recebem e não os que pagam para ser bem representados, com certeza isso tudo mudará.

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