Pular para o conteúdo principal

Imprensa primitiva começa a se render ao favoritismo do PT

DA FOLHA ON-LINE


A aliança com o PMDB está praticamente selada. Hoje, os governistas do PMDB têm maioria para bancar um acerto nacional com o PT. O noivado foi feito. O casamento precisará ser confirmado em junho, mês das convenções que oficializam candidaturas e alianças.


Até lá, haverá muita fumaça. Os peemedebistas são mestres nesse tipo de negociação. Parecerá, em algum momento, que a aliança poderá não se realizar. Convém não apostar no fracasso do acerto. Lula avalizou, o PMDB quer, Michel Temer deverá ser o vice, e Dilma terá musculatura política suficiente.
, presidente licenciado do PMDB e presidente da Câmara, une os governistas do partido. Só não será vice se não quiser. E ele quer.
A hipótese de o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, recém-filiado ao PMDB, virar vice é vista como piada entre os peemedebistas. Hoje, informações nesse sentido são desejo e sonho. Só.

Com suporte de Lula, Dilma está amarrando o apoio de PDT e do PC do B. Fará investida sobre o PR. O PRB de José Alencar também virá para o barco. Ela poderá ter 60% do tempo no horário eleitoral gratuito, a fase decisiva da eleição.

Erra quem vê fragilidade na candidatura Dilma. Se a economia crescer entre 4,5% e 5% em 2010, a alta popularidade de Lula será um forte cabo eleitoral.

Isso significa que Dilma é a favorita ou que sua eleição são favas contadas? Não.
O favorito ainda é o governador de São Paulo, José Serra, que também possui musculatura política. O tucano deverá ter o apoio do DEM e do PPS. Terá poder de fogo no rádio e na TV. Faz uma gestão bem avaliada em São Paulo. Tem boa imagem nacional e trânsito em fortes grupos empresariais.
Marina e Ciro poderão surpreender? Sim. Já estão surpreendendo. Mas eles têm menos consistência política do que Dilma e Serra. Na reta final do primeiro turno, a tese de uma disputa plebiscitária tão cara a Lula poderá se concretizar.

Kennedy Alencar, 41, colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília. Escreve para Pensata às sextas e para a coluna Brasília Online, sobre bastidores do poder, aos domingos. É comentarista do telejornal "RedeTVNews", de segunda a sábado às 21h10, e apresentador do programa de entrevistas "É Notícia", aos domingos à meia-noite.

Postagens mais visitadas deste blog

Ceron conquista o 1º – Prêmio da ABRACONEE

“Quero dividir a alegria e satisfação que estou sentindo e vivenciando desde ontem à noite, quando nós, profissionais competentes e comprometidos com essa empresa, levamos o nome da CERON ao topo do reconhecimento nacional”. Recebemos o prêmio de melhor empresa nacional do setor elétrico que divulgou as demonstrações contábeis de 2008 (com faturamento de até R$ 60 milhões mês). Este julgamento é feito sobre todas as DC's das empresas brasileiras ligadas ao setor elétrico, com julgamento em diversos quesitos realizados e julgados pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Além da CERON, foram premiadas as empresas CEMIG como empresa de capital aberto e a COPEL como empresa que possui faturamento acima de R$100 milhões mês. Raimundo Nonato

PIMENTA BUENO: BASTIDORES DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS

  A presidenta do PT de Pimenta Bueno, Maria Aparecida de Oliveira, convocou para a noite da ultima sexta-feira feira 09, uma reunião ampliada do Diretório Municipal para dentre outros assuntos, registrar o aniversario de 44 anos de fundação do PT celebrado neste dia 10 de fevereiro  e nivelar informações quanto aos preparativos para as eleições municipais deste ano. A reunião contou com participação de membros do diretório e de convidados, entre os quais, o blogueiro Flavio Valentin, ex-presidente do MDB no município,  um dos colaboradores do encontro.  Durante o desenrolar das conversas, entendi que desde o golpe de 2016 que culminou  com a interrupção do mandato legitimo da Presidenta Dilma, dando origem ao fascismo e ao golpismo que se instalou no país, os partidos políticos, com exceção do PT, perderam muito do seu protagonismo, das suas características de organização partidária, cedendo espaço aos blocos partidários e  personalistas, ou de figuras, algumas delas toscas da polit

Cunha e machado,duas ferramentas muito utilizadas no passado para fazer lasca de madeira.

Antigamente quando ainda não havia motosserra e serrarias,  as pessoas  usavam machado e cunha para rachar a madeira. Era assim que se faziam lascas para cercar casas, chiqueiros e currais. Com  o machado abria-se uma brecha na madeira, depois colocava a cunha e dava-lhe marreta pra cima. Parece que aqueles bons tempos estão de volta. Primeiro veio o Machado, abriu uma brecha no caule do PMDB e agora se aguarda o Cunha para lascar com o resto.  É como dizia meu avô, tudo que está acontecendo agora é uma repetição do passado.