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A hora da verdade. Falta muito pouco para saber que tipo de representantes sairão das urnas.


Foram mais de 120 dias de debates, incluindo a pré-campanha. Articular uma candidatura não é nada fácil. É preciso convencer internamente os colegas de partido, reunir com outras legendas, costurar alianças com seguimentos políticos e sociais, viabilizar nominata de vereador (a) e recursos financeiros para tocar a campanha.

Muitos foram à exaustão. Pra quem está de fora, é difícil imaginar a rotina de um candidato. As conversas, os boatos, as articulações contrárias, a pressão de concorrentes, da imprensa e redes sociais, de órgãos fiscalizadores e de eleitores cobrando soluções que ainda não lhe diz respeito. É tudo muito louco.

Mas em fim, está chegando o dia, e no domingo a noite, já saberemos com quem ficará a responsabilidade pela gestão e execução o município irá crescer e que espaço de participação o  povo terá. 
Cada candidato a prefeito exibiu seu grupo, seus apoiadores, lideranças politicas e populares com quem tinham mais afinidades, que entendiam capazes de influenciar votos e com quem contarão na montagem de sua equipe de governo.   

Cleiton Roque mostrou que se identifica com as bandeiras da Presidente Dilma Rousseff, que deseja trazer e realizar os programas do Governo Federal no município. Recebeu apoio de Deputados Federais, de Ministros de Estado e de lideranças nacionais dos partidos de sua coligação. Cleiton também se mostrou mais preparado. Mostrou que conhece os números da gestão publica municipal, os problemas do município e sabe como resolvê-los
O governo de Rondônia se dividiu entre Brasil e Jean, com o governador pedindo votos pra um e seu vice pedindo para outro. Ambos exibiram seus apoiadores, seus deputados federais, senadores e garantiram ter apoio suficiente para fazer a diferença.

Edimar trouxe consigo, o Senador Ivo, o Dep. Carlos Magno e se apresentou como candidato do segmento empresarial. Disse que todos os municípios administrados por funcionários públicos, somente melhoraram com a eleição de um empresário. Apesar de não ter dito que municípios seria esses.

A guerra de nervos entre candidatos ficaram por conta dos discursos acalorados nos minguados comícios e reuniões em dependências de empresas, residências de eleitores e apoiadores de campanha.

A falta de debates públicos entre candidatos empobreceu a campanha e muitos eleitores não tiveram oportunidade de assistir o confronto direto de idéias  e de propostas que ajudaria a definir melhor que grupo,  coligação ou  candidato estaria mais preparado para o exercício do cargo e que programa  melhor se aplicaria a realidade atual do município. Na ausência de debates diretos, poucos se preocuparam em construir um programa de governo, em apresentar aos eleitores uma agenda politica que identificasse a coligação e suas diretrizes; uma agenda de objetivos a partir do conhecimento da realidade, capaz de responder os anseios e necessidades da população. Foi notória ainda, a falta de interesse do eleitorado. Houve pouco ou quase nenhum envolvimento da sociedade civil organizada e dos meios de comunicação de massa no processo eleitoral.

Muitos eleitores irão às urnas no próximo domingo sem opinião formada. O perigo desse tipo de escolha é eminente. A falta de preparo tanto de eleitores quanto de candidatos proporciona escolhas de políticos piores que os que eles dizem rejeitar por meio das pesquisas de intenção de voto.

Na segunda feira, muitos candidatos avaliarão suas estratégias politicas, o que deu certo e o que não funcionou durante a campanha eleitoral. Ao procurar um serviço de saúde, de assistência social, uma casa pra morar, uma creche e uma escola para colocar o filho, uma obra necessária no seu bairro, o eleitor também irá avaliar os critérios que utilizou na escolha de seu candidato, e tomara que não se arrependa tarde de mais.

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